segunda-feira, 3 de março de 2008

Diz que fui por ai...

Estava pensando na nossa condição de recém formadas e desempregadas... Parte I – O ócio criativo, em meio as piadinhas sarcásticas com a nossa própria condição, arrumamos o quarto, jogamos papéis fora, alguns desses papéis guardamos pode ser que uma daquelas xérox sirvam pra estudar pra algum concurso... arrumamos tantas e tantas gavetas e já nem tem mais o que arrumar. Parte II – a doce ilusão,é melhor acreditar que vamos arranjar logo um emprego ou que vamos passar num concurso, ai fazemos planos de estudar horas intermináveis, aproveitar que tem tempo e trabalhar o corpo, perder uns quilinhos, mas não conseguimos marcar os dias de estudo, e nem os dias de malhação. Parte III – desespero, atual estágio que nos encontramos, ai é só dormir pra esquecer ou fazer algum programa barato. Pois bem, está em casa na maior parte do tempo significa encher o saco de outros parentes, e é claro, ter o saco que você naturalmente não tem, enchido por eles também. Por essas e outras a paciência que já não é muito longa, vai ficando cada vez mais curta, a vontade que eu tenho é de apenas responder... “diz que eu fui por aí”...

O Modelo de Kübler-Ross propõe uma descrição de cinco estágios discretos pelo qual as pessoas passam ao lidar com a PERDA, o LUTO e a TRAGÉDIA!

Os estágios são:

1-Negação e Isolamento ("NÃAAO! Não pode ser! A graduação acabou e eu ainda estou desempregadaaaa! Tenho vergonha de mim!!!")

2-Cólera (" Arrrrrrrrrrrrrrrg!!!!!!!!!!! Quero quebrar esse maldito desse onibus e fazer o cobrador comer meu passe-fácil...!!!!")

3-Negociação (Oh God! Sei que Marx avisou pra não acreditar em voce, mas assim...considerando a conjuntura neam?!")

4-Depressão (O CFCH que me espere!!!")

5-Aceitação (Oh Yeah! Tudo bem! Nem é tão ruim assim...! Sem emprego, consequentemente sem dinheiro, sem saídas, sem entorpecer, sem noites acordada, logo, vida saudável! Olha aí, adorei!")

Diz Que Fui Por Aí
Composição: (Zé Kéti e H. Rocha)
Se alguém perguntar por mim
Diz que fui por aí
Levando o violão embaixo do braço
Em qualquer esquina eu paro
Em qualquer botequim eu entro
Se houver motivo
É mais um samba que eu faço
Se quiserem saber se volto
Diga que sim
Mas só depois que a saudade se afastar de mim
Tenho um violão para me acompanhar
Tenho muitos amigos, eu sou popular
Tenho a madrugada como companheira
A saudade me dói, o meu peito me rói
Eu estou na cidade, eu estou na favela
Eu estou por aí
Sempre pensando nele...

Um comentário:

vermelhoelilas disse...

Como eu queria achar a danada da senha e pelo menos o email rsrsrs! Que capacidade a nossa de abandonar ísso aki! Espero quem as e os visitantes passeiem pelo meu blog particular tbm hauhauhau. Vim aliciar!
Poxa, quero escrever algo sobre após um ano estar-mos todas empregadas rsrsrsrs
bjos